Produções

2015

As analogias são importantes instrumentos de comparação que visam estabelecer relações entre um domínio familiar, o domínio análogo, e outro desconhecido chamado de domínio alvo1. A elaboração, crítica e reformulação de analogias pelo próprio aluno (modelagem analógica) tem sido apontada como promissora no ensino de Ciências. Neste sentido, propusemos uma sequência didática que conjuga modelagem e analogia para trabalhar aspectos qualitativos do equilíbrio químico, como: reversibilidade, coexistência de reagentes e produtos e dinamicidade. A sequência didática foi aplicada em escala piloto e, neste trabalho, discutimos as comparações elaboradas pelo aluno para explicar o comportamento dos sistemas dióxido de nitrogênio/tetróxido de dinitrogênio sob aquecimento e resfriamento e de cromato/dicromato sob adição de ácido e de base.

Analogias são ferramentas potencialmente úteis em tornar o desconhecido, conhecido, pois possibilitam o estabelecimento de relações entre um domínio familiar (análogo) e outro desconhecido ou pouco familiar (alvo).1 Isso justifica o seu amplo uso por cientistas na construção da ciência2 e pelos professores no ensino de Ciências3. No entanto, poucos trabalhos têm sido realizados para investigar como futuros professores compreendem essas ferramentas. Neste sentido, nos propusemos a investigar como futuros professores de química concebem as analogias a partir da análise de suas próprias analogias.

O estudo da Tabela Periódica tem causado desinteresse nos estudantes, uma vez que estes são expostos a grande quantidade de informações, quase sempre desprovidas de significado para eles. Considerando relevante a temática, foi desenvolvida e aplicada no primeiro ano do ensino médio uma sequência de ensino centrada em um jogo intitulado “Em busca da história perdida”. Neste trabalho, investigamos como a sequência proposta contribuiu para o engajamento disciplinar produtivo dos estudantes, conceito desenvolvido por Engle e Conant (2002). Nossos resultados nos forneceram evidências de que as atividades fomentaram iniciativas nos estudantes relacionadas à cooperação, à coleta de informações, à leitura e interpretação de textos e às tentativas de reelaboração de significados. E apontam para a necessidade de que mais iniciativas que utilizam de jogos educativos sejam propostas para facilitar o envolvimento dos estudantes com a sua aprendizagem e a de seus colegas.

Neste trabalho analisamos as possíveis contribuições de uma sequência didática que conjuga ensino fundamentado em modelagem a partir da perspectiva de Justi e Gilbert (2002) e analogia na aprendizagem dos aspectos de reversibilidade, coexistência de reagentes e produtos e dinamicidade do equilíbrio químico. A aplicação dessa sequência foi realizada em escala piloto, sendo nossa amostra constituída de um graduando da área de Ciências Sociais e Aplicadas. Nossos resultados evidenciam que, ao ser inserido no processo de elaboração, crítica e reformulação de suas analogias, o aluno melhorou a compreensão de alguns dos aspectos que caracterizam o estado de equilíbrio químico de um sistema. Embora as atividades tenham se demonstrado favoráveis à aprendizagem da temática, apontamos para a necessidade de: solicitações explícitas de elaboração de representações no nível submicroscópico; auxílios constantes fornecidos pelo tutor ao aluno neste processo; discussões sobre esse tipo de atividade na formação de professores.

O presente trabalho foi elaborado a partir de uma experiência vivenciada por duas estagiárias do curso de Química Licenciatura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em uma sala de aula de Química do Ensino Médio de uma escola pública do município de Ouro Preto, Minas Gerais. As aulas ministr

Esse trabalho tem o objetivo de analisar as ideias sobre Natureza da Ciência (NC), que emergiram durante as entrevistas realizadas com alguns alunos da segunda série do ensino médio de uma escola do interior de Minas Gerais, depois de participarem do jogo “Saga Científica”. Para isso, foi realizada

O estudo da Tabela Periódica tem causado desinteresse nos estudantes, uma vez que estes são expostos a grande quantidade de informações, quase sempre desprovidas de significado para eles. Considerando relevante a temática, foi desenvolvida e aplicada no primeiro ano do ensino médio uma sequência de ensino centrada em um jogo intitulado “Em busca da história perdida”. Neste trabalho, investigamos como a sequência proposta contribuiu para o engajamento produtivo dos estudantes, conceito desenvolvido por Engle e Conant (2002). Nossos resultados nos forneceram evidências de que as atividades fomentaram iniciativas nos estudantes relacionadas à cooperação, à coleta de informações, à leitura e interpretação de textos e às tentativas de reelaboração de significados. E apontam para a necessidade de que mais iniciativas que utilizam de jogos educativos sejam propostas para facilitar o envolvimento dos estudantes com a sua aprendizagem e a de seus colegas.

Neste trabalho analisamos as possíveis contribuições de uma sequência didática que conjuga ensino fundamentado em modelagem a partir da perspectiva de Justi e Gilbert (2002) e analogia na aprendizagem dos aspectos de reversibilidade, coexistência de reagentes e produtos e dinamicidade do equilíbrio químico. A aplicação dessa sequência foi realizada em escala piloto, sendo nossa amostra constituída de um graduando da área de Ciências Sociais e Aplicadas. Nossos resultados evidenciam que, ao ser inserido no processo de elaboração, crítica e reformulação de suas analogias, o aluno melhorou a compreensão de alguns dos aspectos que caracterizam o estado de equilíbrio químico de um sistema. Embora as atividades tenham se demonstrado favoráveis à aprendizagem da temática, apontamos para a necessidade de: solicitações explícitas de elaboração de representações no nível submicroscópico; auxílios constantes fornecidos pelo tutor ao aluno neste processo; discussões sobre esse tipo de atividade na formação de professores.

O presente trabalho tem como objetivo analisar os impactos do modelo “Teaching With Analogies” (TWA) no contexto do ensino de Química no nível médio. O modelo foi proposto por Glynn (1991) com o intuito de fornecer diretrizes para utilização de analogias no ensino. Com base no TWA, elaboramos uma intervenção envolvendo a analogia do “pudim de passas” e a aplicamos em turma do primeiro ano do ensino médio. Os dados foram coletados a partir de questionários inicial e final. Os resultados apontaram para uma melhora na compreensão dos estudantes das relações entre o análogo e o alvo. Em contrapartida, uma quantidade significativa deles não respondeu questões centrais do questionário final. Com base nesses resultados, sugerimos que a utilização do TWA em situações nas quais os estudantes possam ser engajados no processo de criação de suas próprias analogias pode ser mais efetiva do que em cenários de discussão de analogias.

Neste trabalho, apresentamos parte de um estudo realizado com futuros professores de Química em diferentes estágios de formação, objetivando investigar como futuros professores de química entendem as analogias. Os dados foram obtidos a partir de um questionário e de entrevistas de validação e fornec

In this paper, we investigated the ideas that pre-service chemistry teachers stated about analogies (declarative knowledge) and its relation to the process of elaborating their own analogies (procedural knowledge) striving to facilitate the understanding of the topic chemical reactions for elementary and high school students. Our sample group was made up of 14 pre- service chemistry teachers studying in different semesters of the course. The data was obtained through a questionnaire and validated through interviews with the respondents. This data supports our discussions about interrelationships between what the pre-service chemistry teachers stated they knew about analogies and the way they used their procedural knowledge to elaborate analogies. The analysis of the data supports the conclusion that focusing teachers’ training course exclusively on declarative knowledge about analogies does not seem sufficient to support them in elaborating good analogies. From this, we discuss implications for educating future teachers with more authentic conceptions about analogies.

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